30.11.05

Roupa suja

Eu não sei lavar roupas brancas. Quer dizer, eu não sei lavar roupas, é que nas brancas a coisa fica mais evidente!

Cidade Baixa


E haja meditação!
"Deus fez a fêmea e depois
Que ela encorpou, nunca mais
Que um mais um foram dois
E caíram de quatro os animais
E tome praga no arroz
Rebelião nos currais
Ficou o homem feroz
E estranhou seus iguais"
(Chico Buarque e Edu Lobo - Tororó)

29.11.05

Mea culpa


"Sim, é pecado o amor quando desperdiçado. Se insistimos em amar quem não merece, estamos desperdiçando o amor. Isso é pecado, quase crime. Pois amor é alimento, e a fome grassa".
Olympia Salete Rodrigues, no livro da Tribo.

Não são apenas os operadores de telemarketing...

Pérola lida numa tese de mestrado: "Mais adiante estaremos abordando esta visão...".
Não, pessoas, não vamos estar usando esse gerundismo tosco, please!

28.11.05

Boa semana

E não é que o moço-ruivo-dos-olhos-verdes me presenteia com um lindo livro sobre o Chico Buarque, em plena segunda feira ensolarada, na Avenida Paulista? A semana só pode mesmo ser boa...

Las trapalhonas

Gentem, encontramo-nos-todas juntas! E foi bacana, assim de um jeito, que nem adianta, não sei descrever. De um jeito de velhas amigas deitadas no chão da sala, falando de tudo e falando de nada, e rindo, e desenhando girafa, de um jeito assim que só é bom de lembrar.
A lasanha não tava boa não. Mas não é que o F. gostou e quis mais? Salvou meu domingo!
E, mami, nem precisa dizer que eu estou apaixonada por ele, né?
Veio também a S.-olhos-de-diamante, linda linda linda, ainda mais linda "ao-vivo-e-em-cores".
A Renatilda trouxe a nova-coca-light, e eu vou cometer minha heresia: gostei!
Entre histórias de homens que comem vegetais, cachorros, restaurante jamaicano, clube de trocas e afins, o domingo foi o maior legal!

27.11.05

Vergonha alheia nada

Mó orgulho! Veja só...

Domingo

Abrindo a série "CDs Imperdíveis". Esse, como disse o André, que escreveu esse livro aqui ó, é "uma brisa bossanovista no fim dos anos 60". Uma beleza, Gal cantando muito bonito. Menção especial às faixas "Um dia", que ganhou prêmio de melhor letra num festival que eu não anotei qual, e "Zabelê", que é d-e-l-i-c-i-o-s-a. Trechinho dela procês (tocando enquanto escrevo) - letra de Gil e Torquato Neto:

"Minha sabiá, vem me dizer, por favor
O quanto que eu devo amar
Pra nunca morrer de amor"

26.11.05

E mais

Tudo, tudo, mas tudo mesmo que tem sido chato, que tem me incomodado (e principalmente, que não é meu, que não tem a ver comigo, enfim, a história das sacolinhas alheias), tudo tem sido somatizado no braço direito. E dá-lhe dor.
Será que não dava para ter aquelas somatizações, assim, que fazem perder a fome?

Paulicéia desvairada

Semana toda fazendo um calor de derreter, inclusive ontem, apesar da chuvinha insistente. Hoje, garoa e vento frio, e algumas pessoas na rua usando sobretudo - não, não é para tanto, as pessoas é que são tão desvairadas quanto a cidade.

25.11.05

Tentei postar um comentário num blog 26416557121 vezes, e as malditas letrinhas não deixavam. Foi o suficiente para eu abolir a p*rra das letrinhas daqui.

Feminina é a paixão, o seu amor musical...


"minha mãe que falou
minha voz vem da mulher
minha voz veio de lá de quem me gerou"
Milton Nascimento
Quem lê esse "brog" sabe que música é a minha paixão número um. Nem sei desde quando, mas hoje, recebi a visita da minha mami aqui em casa. Tinha que trabalhar na dissertação, mas aconteceu que nós duas viemos para o escritório, e começamos a "fuçar" nas músicas do meu micro. Baixamos algumas que ela queria ouvir, gravamos CD, cantamos juntas as músicas "baixadas" na net. E quando olhamos o relógio, já eram cinco da tarde: meu pai e minha tese ficaram nos esperando cantar. Algo dessa paixão só pode ter vindo daí...
*trilha sonora do post: "A feminina voz do cantor" - Milton Nascimento, álbum Pietá
Chove
Chuva
Lava
E leva.

24.11.05

Queimei o hamburguer. Esqueci a frigideira no fogo, esquentou demais, e quando coloquei o bichinho, torrou, coitadinho. Aí coloquei um queijinho em cima (básico) pra disfarçar. MAS NÃO É QUE FICOU ÓTEMO??? Queimá-lo-ei sempre!

Neblina




"...amor só mente para dizer maior verdade"
Guimarães Rosa, Grande Sertão: veredas.



Pensei nele. Beijos na boca de novo. Carinho na cabeça, abraço na sala. E sorriso sem graça. O estranhamente familiar.
Aí me lembro de nós dois numa padaria na Major Diogo, indo para o teatro ver "Parlapatões". Lembro dele de gravata, me esperando no carro vermelho, em frente ao meu trabalho. E a gente lendo Clarice juntos, no trânsito. Lembro de fazer massagem, sentada em suas costas. E um dia chuvoso, parados debaixo de um viaduto. E ele me chamando de meu amor, falando com o irmão, da rua dos Pinheiros. Dormindo na sala, vendo Fellini. Bienal do livro lá longe, de metrô. Transar rapidinho antes do irmão chegar, e me abraçar enquanto eu passava o aspirador na sala. Tanta lembrança. Foi o que ficou dele em mim. "A gente estava desagasalhados na alegria, feito meninos"*.
É saudade. Saudade de amor.
Sinceramente, eu queria que a gente não tivesse se perdido. Mas hoje não faz mais nenhum sentido lamentar a separação. E essa saudade não lamenta, não espera, não está ligada às nossas vidas hoje. Sinto saudade do que fomos. Daquele amor dele, que mesmo por trás do pano, era meu. Do meu amor, que mesmo atabalhoado, era dele.
Isso não tem a ver com "voltar". Como se volta ao que éramos? É possível "voltar"? E a questão é "voltar"?
É saudade, só. É lembrança. Não vamos nunca mais voltar, e, felizmente, digo isso sem nenhum pesar. Não somos mais as mesmas pessoas.
Não sei o que a vida nos reserva, nunca sabemos. Mas sentindo e saboreando (por que não?) essa saudade, eu descubro que é possível sentí-la sem mais. Lembrar. Sentir saudade de um tempo, que não volta.
É novo para mim sentir assim. Teve um tempo que eu senti medo de sentir saudade. Precisava matar. Deve ser assim com todo mundo, com tudo que foi grande.
E agora, de repente, me deu uma tranquilidade saber que a gente não "volta".
Uma desobrigação.
Saudade, saudade e só. E a vida continua.
Mas então será que tem gente que a gente não esquece?
Não sei a resposta, sou apenas uma-menina-de-vinte-e-seis-anos. Sei que já aconteceram outras historinhas depois dele. Paixõeszinhas, até. Bacanas também. Das quais não sinto saudades, não lembro detalhes. Mas, enfim, eu quase que nada não sei, né, Guimarães?
E não foi o Guimarães que disse, através do Riobaldo: "Diadorim é minha neblina"? Linda metáfora.
Sei que vim aqui dizer para mim, que sobre essa minha história de amor, hoje eu senti saudade, eu lembrei, eu guardo e carrego comigo. Minha história, que eu vejo com meus olhos, e que não me causa mais ansiedade, nem culpa, nem dúvida. Não sei como cheguei aqui, mas se me fosse dado escolher, era aqui que eu queria estar. Não sei muito mais dessa neblina. Mas sei que quando os olhos dele encontraram os meus, vi, também, a mesma neblina.

*é "Grande Sertão: veredas" também.

23.11.05

Meu amor

Falando com o vovô ao telefone. Sempre, ao me despedir, eu digo: "te amo". Ele responde: "obrigado, filhinha, eu também!".

Big Brother

Ainda no ônibus (porque a variedade de conversas é enorme!): uma mulher explica para a outra o que os "espíritos sentem" quando "desencarnam". Mais ou menos assim ó: eles vêem tudo. Se você chora, eles vêem. Então não chore, para o "espírito" não sofrer. Gente, mas isso não é o cúmulo da espionagem??? Big brother do além???

Ah, tá!

Estava eu ouvindo a conversa das pessoas no ônibus. Então um diz para a outra que, segundo Lacan, "amor é dar o que não se tem". Ah, agora entendi...

P.S. Pensando bem, mas será que esses "psicanalistinhas" não podem deixar a gente se iludir, só um pouquinho? Coisa mais chata...
Feira do livro na USP. Ai, como eu queria ter muito dinheiro nessas horas.
Mas até que deu para comprar umas coisinhas. Cinco livros para a tese:
- 3º Setor: desenvolvimento social sustentado. Pois é, é o tema, fazer o quê?
- Pós-neoliberalismo - Perry Anderson, Chico de Oliveira... Cousa boa!
- Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil - Fundamental
- As possibilidades da política - Ensaios de Marco Aurélio Nogueira sobre reforma do Estado
- Pensando a República - Esse é ótemo, tem até um texto sobre a república em Grande Sertão:veredas.

Aí comprei um presente de natal, eu mereço: A história social do Jazz - Eric Hobsbawn.

Encontramo-nos!

A Ju linda, linda, com uma carinha de vinte-e-cinco-anos, é assim, do jeito que eu imaginava: querida!!! E o que é aquele sotaque? Lembrei do vovô, que é meio-conterrâneo.
Conheci ela e ela, igualmente lindas. Pena não poder ficar mais e conversar, mas faremos. O bom foi descobrir que as duas não gostam de dirigir, assim como eu. Olha só que mulherada lúcida, minha gente!hahahahaha (e eu umbiguista, claro!)
Sei que ganhei um CD LINDO... Jorge Ben Lado B, vejam que mulher danada de sabida! "O telefone tocou novamente... Fui atender, e não era o meu amor... Será que ela ainda está muito zangada comigo?". Amei!

P.S. Alô, alô, tra-pa-lho-nas! CDs de vocês em meu poder!!!

Alívio

Hoje aconteceu comigo o que pessoas em empresas chamam de "promoção".
Assim ó: saiu financiamento para uma pesquisa nova lá no instituto. Entrei lá há dois anos e pouco, como assistente de pesquisa. Um tipo de estágio, porém mais bacana, porque existem poucos centros de pesquisa, enfim, uma oportunidade legal na minha profissão. Desde o começo, minha "chefe" nunca me tratou como simples tarefeira: eu participei sempre das análises, ainda que como estagiária, of course. Aí agora vou coordenar a pesquisa de campo, além de continuar com a análise de dados de uma pesquisa que se aproxima do meu tema de mestrado. Bacana, mesmo. E além, "minha chefe" é uma das pessoas que eu admiro mesmo. E a coordenadora, que é minha parceira de trabalho, é ótima, generosa, competente, delicada, minha amiga. Que sorte a minha, em meio a tanta gente chata...
De quebra, discuti um pouquinho da minha pesquisa com "a chefe", e foi bem proveitoso.
Depois, acupuntura, o que me possibilita escrever agora (tipo: alívio imediato, saca?).
No ônibus, na volta para casa, uma constatação: as pessoas falam muito da vida alheia, e falam mal. Que coisa triste, que pequeno... Whatever....

22.11.05

Música sempre diz o que a gente quer dizer...

“Acho que fiz meia-música pra você
Aceita minha meia-música, desculpa meu vexame
De fazer meia-música pra você...
Acho que meia-amiga sua eu vou ser
Aceita meia-amizade
O resto é banalidade
Meio-amigos é o que podemos ser...”
Carlos Carega

20.11.05

Weekend

- Muita dor no braço. Muita. Isso significa que não poderei escrever, justo agora.

- Cólica, dor de estômago, enjôo, durante todo o sábado. Não, não tô grávida, o primeiro foi cólica. É só somatização mesmo.

- Estou escolhendo não me desesperar. Acompanhem até quando eu consigo.

- Concerto matinal na Sala São Paulo. Quinta sinfonia de Beethoven. Dois reais a entrada.

- Com dor no braço, resolvo consultar duas coleções de revistas acadêmicas, para "caçar" artigos sobre o meu tema. Por hora, encontrei sete. Incrível minha capacidade de "auto-azucrinação".

19.11.05

Na madrugada II


Última aquisição. E eu vou fechar com samba minha madrugada. Porque, como já diria um post anterior, sempre tem um CD bacana...

Na madrugada

Cadê o botão do foda-se???
Procuro, procuro, e nada.
Vejam só, depois de dois posts de alguma tranquilidade, volto à normalidade.
Meu braço dói, dói muito. Momento mui propício, devo dizer. Mas pelo menos já procurei as aulas de alongamento, falta descobrir a mais barata...
A questão é que a MINHA vida tá bacana sim, continua bacana mesmo com dor no braço. Hoje até saiu o convênio pra financiar uma pesquisa nova. Minha pesquisa tá caminhando, e eu já até tomei coragem de mostrá-la a meia dúzia de pessoas. Nós até encontramos um lugar legal pra passar o ano novo. Mas talvez a MINHA vida não me baste.
Será que você acha que se carregar todas as sacolinhas de problemas de todo-o-mundo, as pessoas gostam mais de você, te respeitam, te enxergam? CLARO QUE NÃO, beibe. As pessoas só te sobrecarregam, e ainda te chamam de "insensível", ao menor sinal seu de "está pesado".
Pois é.
Acho que quis vir aqui para dizer umas coisas que tava pensando, sobre a provisoriedade de alguns sentimentos (não todos, claro, sempre tem aqueles mais insistentes). Mas já perdi o fio, sei lá.

17.11.05

Cá com meus botões

"Sempre que te vejo assim
Linda, nua, e um pouco nervosa
Minha velha alma, ganha alma nova"
Curtindo muito música nova do Zeca, essa aí em cima, "alma nova".
Pensando que eu preciso ganhar mais um bocadinho de dinheiro, tá apertado. Mas preciso mesmo é de ter vontade de fazer e viver coisas, isso que é vital. Por hora, tá comigo.
Tenho pensado bastante sobre resistir. Essas micro-resistências diárias.
Claro que é difícil pra c*ralho nesse mundo cão. Claro que a gente olha para tudo em volta e se pergunta: pra quê? Pra onde?
Mas fiquei pensando também em outras "revoluções", e resistências. Aquelas individuais, diárias, das quais só a gente mesmo pode dar conta.
Como a história de se cuidar um bocadinho. Porque aí a gente reclama que aquela calça não entra mais. Mas e se a gente resolve se exercitar ao invés de comer uma alface no almoço que só serve para deixar mais infeliz? E se, mesmo se exercitando e tals, a gente não consegue mais "entrar no jeans" de muitos anos átras, e aí desencana e se aceita assim, gostosa do jeito que é?
E tem aquela dor no braço, aquela, tendinite-medo-da-tese. Mas e se a gente começa aquelas aulas de alongamento, que são tão bacanas? E que não tem nada a ver com a tortura que é uma aula de musculação, ao contrário, é um prazer...
A vida é dura, o caminho é de pedras, cheio de artigos, e trabalho, e prazos, e dissertação, e isso-e-aquilo. Mas dá pra ver aquele filme do Truffaut ou do Fellini. Sempre dá. Dá pra caminhar na Paulista à noite, observar aquelas-todas-luzes. Assistir aquele showzinho de-grátis no Sesc Consolação (ou em qualquer outro SESC). Dá até para comer um petit gateau e ficar feliz da vida.
E tem o aluguel, a conta do telefone, e tantas e tantas cositas pra pensar/pagar. Mas tem também tanto CD bacana para ouvir, alimentar a alma. Tem sempre minhas amigas e amigos tão especiais, pra beber-e-conversar-e-rir-e-chorar. Tem puf, dvd e edredon, e a amiga-companheira-de-casa mais bacana do mundo, pra dividir filmes, pipoca, brigadeiro, angústias e risadas.
Tem hábitos para mudar, coisas para melhorar. Mas dá para mudar um hábito por dia, ao invés de se colocar aquelas metas impossíveis, que só servem pra nos dar a sensação de mais fracasso.
E se a gente experimenta um outro caminho? E se aceita que a vida é inédita assim mesmo, sem script? E se a gente se faz carinho, será que dói?
E se, nesse ínterim que chamam por aí de existência, a gente consegue viver um dia, depois o outro? O que será que dá?

16.11.05

"Days-off"


A questão é que para mim não tem essa de feriado. Porque meu calendário tem alguns "grandes prazos" e no mais, eu é que faço meu horário, o que é bem legal por um lado, e nem tanto por outro.
Por um lado é bom pelo óbvio: ninguém controla que horas chego, saio ou acordo (principalmente). Nem tão bom porque disciplina não é o meu forte, e não raro, tenho que terminar aquele relatório na última madrugada disponível...
Mas nesse feriado prolongado, resolvi, meio inconsciente até, me dar folga. Trabalhei um bocadinho no sábado (bem pouquinho mesmo) e outro bocadinho ontem à noite. No mais, "days-off".
Sabadão aproveitei a tarde ensolarada e dei uma volta pelo bairro. Aqui é uma mistura de centro e bairro. Quinze minutos e estou na Praça da República ou na Avenida Paulista (de ônibus). E ao mesmo tempo tem casinhas, ruas arborizadas, tem aquelas típicas lojas de 1,99 de bairro, mercadinho, e etc. Perdizes é gigante, mas eu moro na parte "mais periférica", perto da Turiassú, que é a parte mais legal, hohoho!
Então passei numa mercearia bacana, que tem mussarela gostosa e barata, pão sueco fresquinho, biscoito de polvilho, enfim, várias cositas que eu gosto. Tinha um chato falando besteira, comparando o PT à caixa d'água, sei lá o que, mas abstraí. Isso é o que mais tenho feito, mas é assunto para outro post. Aí aproveitei para passar na loja de cosméticos, que podia chamar parque de diversões! E saí mais pobre, claro, mas com uma super descoberta, um shampoo sem sal e relativamente barato. Comprei também uma calça bem bacana (e barata!) e um "kit pipoca" (dois mega copos e uma mega vasilha). Tudo verde.
O fim do sábado teve rodízio de sushi com meus primos e irmã e brigadeiro de festa de sobremesa, em casa.
No domingo, almoço na casa de uma amiga querida, com dvd da TV Pirata de sobremesa. Muitas risadas, muito gostoso. À noite vi "O Jardineiro Fiel". Ficamos eu e minhas amigas grudadas na poltrona, até subir os créditos, completamente passadas. O Karnak é que tá certo naquela música assim: o mundo, caquinho de vidro, tá cego do olho, tá surdo do ouvido.
Na segundona, mantive meu horário na análise, já que não viajamos. Depois fiz coisinhas em casa, cozinhei, cuidei das minhas plantinhas. Colocar a mão na terra às vezes é vital, e eu adoro. Não, não precisa se preocupar com a terra enfiada nas unhas, sabonete, água e palito de dente resolve. As bichinhas ficaram lindas, e o próximo passo é pintar as jardineiras!
No fim da tarde veio uma amiga, comemos pipoca (com o kit...hihihi), depois pizza, falamos "galopantemente" (expressão da própria), e ela ficou pra dormir, e eu me lembrei de quando era adolescente e as amigas dormiam em casa. Quis envelhecer assim.
Na terça, a Van e eu fomos comer hamburguer aqui perto de casa, numa lanchonete bem gostosa. Depois caminhamos na Sumaré, dia lindo de sol, comprei uma bandeja de caju muito cheiroso e docinho... À noite, filminho bacana, e o balanço do feriado: há tempos não me sentia tão bem. A vida está bacana.

12.11.05

Mais um

Tem boteco novo na área...

11.11.05

Notas de uma maluca fazendo tese

- Sexta-feira dedicada à Ela, onipotente, onipresente e onisciente na minha vida.
- Prometo enviar uma parte para uma amiga revisar e não consigo, porque sempre tem que melhorar ali ou acolá, sabe? Considerando que chamo a tese de filha, imagina os traumas que eu vou causar quando for mãe!
-Converso com os textos que leio. Minhas anotações neles: ai meu deus! que absurdo! que idiota! sério??? babaca!
- Ou coisas do tipo: ISSO! arrasou! putz, na mosca! ai que ódio, é assim mesmo!
- Eu sei, eu sei, caso de internação.
- Aí vou à cozinha (tô viciada em chá de hortelã), volto, passo pela web, visito os "brogs" amigos... E volta pra tese!

Siga-me os bons!


Eu quero! Eu quero! Olha aqui...

Antes tarde...

10.11.05

AMO minha vida dupla

O encontro foi ótemo, como já era de se esperar. Além dessa Kellen Mussum que vos fala, estavam lá Renatilda Zacarias, Giu Mocó e Mônica-vento-de-idéia, e seu delicioso sotaque mineiro! Faltou a S. Dedé, é verdade, mas a gente vai marcar almoço e balada no bar-do-amor!
E o mais legal foram as pollyanas no carro, perdidas, achando tudo lindo. A gente é o maior legal mesmo!

9.11.05

Sexo com amor é bom, é sim, é sublime. Mas sexo é sexo, é bom sem amor também. Sometimes, é necessário, assim, desprentensioso, sem obrigação. Assim, sem espaço no armário, sem escova de dente, sem cópia da chave, assim, feito um beija flor...

Ontem

Dia comprido, viu?
Procurando escolas e/ou faculdades para dar aquelas famosas aulinhas. Alguém aí quer me contratar?
Depois reclamação (nossa, perdi a paciência total. não que eu tenha muita...) na americanas.com, que não entrega os produtos comprados na data e têm péssimo atendimento.
Almoço num restaurante japonês que resolveu tirar os sashimis do rodízio. Pode? As pessoas não tem limites, eu SEMPRE digo!
Aí começa a saga aos bancos, deposita aqui, saca ali, se assusta acolá (odeio extratos, se é que vocês me entendem).
Depois dou uma passada na FNAC, compro mais um cd, apesar do susto com o extrato (eu sou f*da, sem comentários para essa minha compulsão). Carrego meu bilhete único, passo na Casa Santa Luzia (pra quem não sabe, é um inferno do consumismo. Caro pra car*lho, mas tem umas cositas bem gostosas, vez ou outra vale a pena), compro massa de pizza integral e uma mussarela gostosa.
Só que aí já era quase seis... E pegar trânsito nesse horário, a não ser por pura necessidade, merece o troféu nonsense, sim, sim, eu sei. Aí começa a fazer um puta frio, do nada. Quatro estações no mesmo dia, aquelas coisas da Paulicéia desvairada (será por isso q me identifico tanto com São Paulo?).
Então eu esqueço que ontem começava o curso de História Música, vou pra casa, ônibus demora, sono, fome e mau humor, tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Pára que eu quero descer! Não, do ônibus não, do planeta mesmo.
Finalmente chego em casa, cansada pra c*cete, eis que tem carne de panela com batatas e ervas finas. E uma couve flor refogada com cebola e azeitonas. Santa Claudete! Nem tudo está perdido.

8.11.05

Série Favoritos


É minha gente, receio que meu feio favorito é feinho mesmo, né? Ah, é não... Ó só um trecho da música dele pra falar disso:

"Baby você não precisa ir num salão de beleza
Há menos beleza num salão de beleza
A sua beleza é bem maior do que qualquer beleza de qualquer salão
Mundo velho e decadente mundo
Ainda não aprendeu a admirar a beleza
A verdadeira beleza
A beleza que põe mesa
E que deita na cama
A beleza de quem come
A beleza de quem ama
A beleza do erro puro do engano da imperfeição"

A música chama Salão de Beleza, tá no primeiro CD, Por onde andará Stephen Fry?.
E ele tá um pitelzinho nessa fotenha...

Strangers


No ponto de ônibus, na rua da Consolação, horário do rush. Quantas pessoas, centenas delas. Quais seus destinos? Quantos mistérios? Quantos segredos?

Estão na cabeceira

Discos:
- Quixote - Renato Braz (craro, craro!)
- Cartola - 1976
- Domingo - Gal e Caetano

Livros:
- Os Cem melhores CDs de MPB - André Domingues
- Do desejo - Hilda Hilst

Desde ontem

que a vida resolveu ficar incrivelmente complicada, densa, cheia de preocupações. Mas é só um momento difícil, I know. Vai passar...

7.11.05

Ao vivo...

...ela e ela são ainda mais lindas e querida e bacanas e, enfim, elas são o maior legal!
Mas a gente sentiu falta dela...

4.11.05

Up date II

Mais blogs imperdíveis. Dá uma espiada ali do lado...

3.11.05

Na selva de pedra

E de carros, o seguinte cenário: Avenida Rebouças, mais precisamente o túnel que liga a Paulista à Rebouças. Um mega engarrafamento às quatro da tarde. Os civilizados motoristas resolvem, então, além do habitual desrespeitos às regras de trânsito, apertar suas buzinas enfurecidamente e proferir palavrões, gritos e afins, aos berros, pelas janelas de seus automóveis.
Enquanto tudo isso se passava, tocava na minha cabeça:

"Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui..."
Renato Russo - Meninos e meninas

Up date


Estou muito comigo. Querendo comprar todos os CDs do mundo. Adorando muitos vestidos e sapatos, principalmente verdes. Querendo ainda emagrecer, como sempre, mas nem tanto, como antes. Gostando mais do que vejo no espelho, mesmo sem nenhum quilo a menos. Querendo viagem de ano novo baratinha e tranqüila, com árvores, e cachoeira, e algum silêncio. Querendo fazer ioga e caminhar, o corpo tá pedindo. Querendo mesmo, principalmente, sobretudo, continuar a parir essa tese. Esse é o foco agora, de um jeito que eu achei que não seria nunca. Mas é. E eu penso nela muitas horas do meu dia, mas isso não me incomoda, só cansa um pouco. E eu gosto de escrever esse trabalho, que é muito meu, só meu. De um jeito que eu também não imaginei que gostaria. Mas gosto.

O top dos botecos


Porque tem o melhor petit gateau, pelo menor preço. Porque o atendimento é jóia, daqueles com sorrisos nos lábios. Porque tem acepipes diliciosos, que a gente escolhe no balcão, e comidinhas bem bacanas, e escondidinho de mandioca. Porque o preço é honesto e o chopp bem tirado e bem cremoso (daqueles que faz a gente se empolgar...). E dia desses a gente devia é marcar uma "botequice" da nação blogueira por lá. É aqui, ó!

1.11.05

TERÇA

- Tive que conversar com a síndica do meu prédio sobre uma vizinha descompensada que grita na janela, de madrugada, "fala mais baixo!", quando está todo mundo quieto (acho que ela não dorme e quer acordar quem dorme...). A síndica chamou uma outra moradora que já teve problemas com a mesma maluca, quero dizer, vizinha, e as duas começaram a discorrer sobre a vida de TODOS os moradores do condomínio. É mole?

- Aí, eis que estou voltando do mercado, e uma senhora me pára na rua, do nada. Diz assim: "queridinha, seu cabelo está tão bonito, onde você cortou, me dá o endereço?". Bom, gentileza à parte, faz alguns meses que eu não corto o cabelo, examente por já ter feito todas as besteiras possíveis nesse ano. E detalhe: meu cabelo nem viu pente hoje. Enfim...

- Agora nós temos uma salva-vidas (a minha vida e a da Van, mais especificamente...hihihi) para assuntos domésticos-culinários. Hoje foi dia de lavar roupa, e eu achei tão estranho vê-la lavando minha roupa. Me dei conta de que apenas minha mãe e eu fizemos isso, até hoje. Sei lá, foi estranho. Mas eu não quero voltar para o tanque não, só estou contando.

- Bom, além da nossa salva-vidas ser super bacana, ela ainda cozinha bem. Tá vindo um cheirinho bom da cozinha...

- Mas eu ainda não consigo fechar a porta do escritório para escrever a tese, quando ela está aqui. Fico constrangida. Aí também não me "cacentro" no trabalho. Hum... Já sei: pára de idiotice e fecha essa porta!