Dois Irmãos? Quase.
"Paz sem voz não é paz, é medo
(...) é pela paz que eu não quero seguir admitindo"
Hoje fui assitir "Quase dois irmãos".
O filme me fez pensar e sentir muitas coisas. Inclusive que estou sensível a cenas de violência, principalmente explicítas. Óquei, podem dizer: tá em maus lençois então, pois nesse mundo cão...
Mas vamos lá. Não vou cometer a atrocidade de contar o filme, acho que só quero dividir uma angústia que eu tenho carregado de fundo, mas que, em momentos como esse, se manifesta fortemente: uma angústia que me conta que não tem mesmo jeito. Não somos irmãos, nem iguais. Bossais talvez.
Fiquei me perguntando onde tudo isso começou. Pensei no Rousseau, e senti uma pena dele, e de mim. Essa vontade de justiça social, de igualdade. Que justiça social?
No começo do filme, ouvimos a seguinte frase:" existem duas vidas: a que nós sonhamos, e a que nós vivemos". Hoje, vendo esse filme, senti que estou muito longe da vida que sonhei.
É ficção, mas, parodiando o nome do festival que São Paulo apresenta essa semana: é tudo verdade.
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