Mais uma sobre mestrado...
Bom, o relógio marca 22:45. Terminei um texto sobre meu tema de pesquisa, que me trouxe muitas, mas muitas questões, dúvidas e angústias. Mas ao contrário do post anterior, esse será mais "otimista": no meio de toda essa angústia de pensar o tamanho da encrenca na qual me enfiei (rs), uma coisa quase bonita aconteceu. Descobri que esse processo de gestação de um trabalho intelecutal pode me contar algumas coisas sobre mim...
Primeiro pelo desafio. Eu, que no post anterior escrevi não ser capaz de fazê-lo, preciso descobrir uma maneira de me disciplinar minimante para produzir a tal da coisa. Será um desafio tamanho, e já deixei escapar um sorriso quando imaginei que, em menos de um ano, "a coisa" estará pronta.
Segundo, tem uma outra coisa mais abstrata, que foi exatamente sentir que a idéia de escrever uma dissertação vai tomando contornos mais nítidos na minha cabeça e produz um entusiamo que, confesso, em alguns momentos tive medo que não aparecesse. É quase bonito isso, e o trabalho intelectual, mais do que um trabalho meramente formal, se mostra também um exercício de reelaborações internas.
Enfim, parece que o entusiasmo apareceu, não obstante toda a carga de leitura, os prazos, e um medinho, lá no fundo, de não dar conta.
E, mais importante, minha sexta-feira de feriado termina menos "pesada", porque eu também lembrei que preciso, em tudo que faço, de algo que agite aqui dentro de mim e de alguma forma, faça algum sentido. E pode parecer uma loucura, mas só agora esse mestrado tá fazendo sentido pra mim... Talvez as coisas sejam assim mesmo, né?
Primeiro pelo desafio. Eu, que no post anterior escrevi não ser capaz de fazê-lo, preciso descobrir uma maneira de me disciplinar minimante para produzir a tal da coisa. Será um desafio tamanho, e já deixei escapar um sorriso quando imaginei que, em menos de um ano, "a coisa" estará pronta.
Segundo, tem uma outra coisa mais abstrata, que foi exatamente sentir que a idéia de escrever uma dissertação vai tomando contornos mais nítidos na minha cabeça e produz um entusiamo que, confesso, em alguns momentos tive medo que não aparecesse. É quase bonito isso, e o trabalho intelectual, mais do que um trabalho meramente formal, se mostra também um exercício de reelaborações internas.
Enfim, parece que o entusiasmo apareceu, não obstante toda a carga de leitura, os prazos, e um medinho, lá no fundo, de não dar conta.
E, mais importante, minha sexta-feira de feriado termina menos "pesada", porque eu também lembrei que preciso, em tudo que faço, de algo que agite aqui dentro de mim e de alguma forma, faça algum sentido. E pode parecer uma loucura, mas só agora esse mestrado tá fazendo sentido pra mim... Talvez as coisas sejam assim mesmo, né?
5 Comments:
Querida priminha,
Vc falou Grego pra mim!!! Me perdi um pouco depois da parte dos desafios... Pouco depois de vc começar a falar da coisa abstrata... Mas imagino que seja algo inteligente.... E se te fez sentir melhor o.k.s.... O bom é q vc não ta desesperada, e postou q nem uma pessoa normal!!! Imagino q não entendi pq tamos em situações bem diferentes!
Gosto mto de ti!!!
Bjos!!! ( soh pra não perder o costume: LOUCA!!!! Gosto mto de vc por isso flou??? É o seu charme.. huhauhauhau)
O Verissimo costuma dizer que a inspiração dele é o prazo: quanto menor o prazo, maior a inspiração. Keep walking.
Olá Kellen!
Gostaria de conversar com você sobre metrado. Se puder, escreva para alexdegan@gmail.com
Um grande abraço.
Oi Kellen, vi seus comentários no blog do Adriano e gostei, vim visitar o seu blog e gostei muito desse texto...embora ainda esteja na iniciação cientifica entendo o quer vc quer dizer com tudo fazer sentido.
há realmente algo de imensamente prazeiroso na descoberta intelectual. é um prazer que a gente se esquece, fica com preguiça, mas não devia. repare: talvez nossa viagem nesse universo seja apenas uma viagem atrás do saber. desde que alguém provou aquela bendita maçã...
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