23.8.06

Mudando

Minha gente, é o seguinte: o brincar de viagem vai virar um outro blog. Com outro nome e outro endereço. De cara nova.
Não se preocupem, não vou deixar de escrever. Ou se preocupem: lá vem!
O blog novo não vai demorar nadinha, então peço que, quem quiser, deixe seu email aqui, ou me mande um e-mail, que eu envio o endereço do blog novo pra todo mundo, assim que estiver no ar. Combinado?

22.8.06

Blogagem coletiva

Para contribuir com a blogagem coletiva sobre o que sentimos frente à violência no mundo, minha pequena contribuição é um trecho da música que a Adriana Calcanhoto fez, adaptando a música Miséria, dos Titãs. Essa música para dizer que violência, para mim, passa substancialmente pela brutal concentração de renda que assistimos, principalmente no Brasil.


"Nossas armas estão nas ruas
É um milagre, elas não matam ninguém
A fome está por toda parte
Mas a gente come, levando a vida na arte
(...) e as crianças brincam com a violência
esse cinema sem tela que passa pela cidade
Ah, que tempo mais vagabundo é esse
que escolheram pra gente viver?"

21.8.06

Assistir um show do Ney Matogrosso na tv é o máximo de emoção que alcança o meu fim de semana. É assim que temos seguido por aqui.

20.8.06

Já passou,
recolha o seu sorriso, meu amor, sua flor
Nem gaste seu perfume, por favor
Que esse filme
Já passou...
Chico Buarque

17.8.06

Utopia republicana

Assitindo o programa eleitoral, me abate uma profunda tristeza. Candidatos são produtos. É claro, porque as relações são mercadoria. E a sociedade, bom, a sociedade é do espetáculo.
O que se discute no programa eleitoral? Não se discute, na verdade. Porque vivemos num mundo onde a discussão é demodê (nem sei se escreve assim).
Com as classes populares, o discurso é o que o candidato pode oferecer. E claro, as pessoas vivem no limite da sobrevivência. Com as classes médias e alta, o discurso é diminuir impostos, colocar a polícia na rua. Isso que conta.
Não existe luta de classes que produz miséria. Sobre a saúde, ninguém discute o fato de o SUS ser um dos programas de saúde mais avançados do mundo em termos de universalização do direito à saúde, na teoria, porém com desafios enormes para se condolidar, na prática. Ninguém fala em SUS, simplesmente.
Sobre corrupção, ninguém fala da política institucional como estrutura. Da reforma política, da forma como projetos de lei são votados e negociados no legislativo. Legislativo? Quê isso?
E esse desabafo é apartidário. A lógica é publicitária, o bem público é assunto de publicidade. Mas qual bem público? Público?
Muito se fala sobre a necessidade de educar a população. Mas propaganda eleitoral também é feita para população educada. Acho mesmo que a crise é de percepção.

Em claro

Insônia, logo eu que durmo encostada. Será por que eu marquei a defesa, finalmente? Talvez.
Sim, talvez eu também não devesse sofrer com isso. Mas e se eu nunca sei direito com o que sofrer? Enfim, senti um medo lascado dessa história de defender aquelas páginas que escrevi. Mas tanta gente confiável já me disse que nem é tudo isso. Então calma, né?
Mas e se para mim ainda é tudo isso sim? Bom, nesse caso, calma também, porque ficar mal humorada e com insônia não deve ajudar ninguém a defender coisa alguma.
Enfim, agora é torcer para que eu tenha realmente feito um trabalho defensável. E no mais, já tá pertinho o dia em que eu paro de aporrinhar vocês e a mim mesma com esse mesmo bendito assunto. Porque a gente tem que arrumar outras coisas pra aporrinhar a vida, uma coisa mais dinâmica, afinal.

16.8.06

Seis meses antes de o dito cujo acontecer, você manda uma proposta de trabalho para um Congresso. Aí, pretenciosa e um tanto sem noção, você acha que a pesquisa já vai ter avançado o bastante para apresentar alguns resultados. O povo lá do Congresso aceita sua proposta.
Aí um dia esse Congresso tem que acontecer, não é? E você tem que fazer o que prometeu, ou pelo menos um pouco disso, já que a pesquisa não avançou tanto assim (só uma louca acharia que sim, tendo que entregar dissertação e tudo mais durante os seis meses). Com sua habitual mania de deixar tudo para depois da última hora, a questão é que você tem que terminar isso no dia em que está com uma tpm dos diabos, um sono descomunal, uma fome de leão.
Enfim, hoje o dia tá fácil.

15.8.06

Corujice


Minha sobrinha - que já tem quase oito meses - passou o fim de semana todo falando dá-dá-dá. Só isso. Mas o suficiente para deixar a tia boba da silva. Uma bobeira tão boa, que me fez gravar um filminho dela, batendo no brinquedinho e gritando dá-dá-dá. Só hoje, eu já assisti algumas várias vezes. E todas as vezes me fizeram sorrir, e sentir um amor enorme por essa pequena.