Não vim pra ficar
Não vim pra ficar
Não reserve um espaço no armário pra me acostumar
Não espere no horário arrumada na sala de estar
Não pretendo trazer minha vida pro seu bangalô
Não vim pra ficar
Não separe um cantinho pra eu ler o jornal no sofá
Não pergunte o que eu gosto, que vai me fazer pro jantar
Me desculpe o mau jeito que é o jeito que eu sou
Não vim pra ficar
Não me guarde uma escova de dentes, não vou pernoitar
Não faz cópia da chave, não quero invadir o seu lar
Quero vir como sempre, feito um beija-flor
Não vim pra ficar
Não me põe monograma na fronha da gente deitar
Não pendure no tanque gaiola pro meu sabiá
Não faz do nosso encontro uma obrigação, por favor
Não vim pra ficar
Eu não quero assumir compromisso da gente juntar
Por enquanto é melhor não mexer, deixe assim como está
Vamos ver que destino vai ter nosso amor
Essa música é do Wilson da Neves e do Paulo César Pinheiro (óóóóótemo!). A conheci num show do Renato (tô intíma, hahaha), e de cara fiquei intrigada, pensei: puxa, que letra do c*ralho (Rê, aprendi!)! Além de ser um sambinha delicioso...
E tava aqui pensando como a música diz coisas diferentes em momentos diferentes. Quando ouvi a primeira vez, tinha terminado um namorico, e achei meio dura.
Mas agora, a música me falou sobre outras coisas. Sobre deixar acontecer e viver devagar. Saborear.
Sim, sim, eu também quero um amor que venha pra ficar, e acho lindo quem vive assim, "juntado". Mas por amor, por admiração, por tesão, por vontade de estar junto, vontade que venha com o tempo de experimentar o outro e a si mesma, naquela história. Sei lá, achei que muitas vezes é o excesso de expectativas que embola o meio de campo (e falo por experiencia própria, é claro).
Menção especial à metáfora da gaiola pro sabiá, hein?
Não reserve um espaço no armário pra me acostumar
Não espere no horário arrumada na sala de estar
Não pretendo trazer minha vida pro seu bangalô
Não vim pra ficar
Não separe um cantinho pra eu ler o jornal no sofá
Não pergunte o que eu gosto, que vai me fazer pro jantar
Me desculpe o mau jeito que é o jeito que eu sou
Não vim pra ficar
Não me guarde uma escova de dentes, não vou pernoitar
Não faz cópia da chave, não quero invadir o seu lar
Quero vir como sempre, feito um beija-flor
Não vim pra ficar
Não me põe monograma na fronha da gente deitar
Não pendure no tanque gaiola pro meu sabiá
Não faz do nosso encontro uma obrigação, por favor
Não vim pra ficar
Eu não quero assumir compromisso da gente juntar
Por enquanto é melhor não mexer, deixe assim como está
Vamos ver que destino vai ter nosso amor
Essa música é do Wilson da Neves e do Paulo César Pinheiro (óóóóótemo!). A conheci num show do Renato (tô intíma, hahaha), e de cara fiquei intrigada, pensei: puxa, que letra do c*ralho (Rê, aprendi!)! Além de ser um sambinha delicioso...
E tava aqui pensando como a música diz coisas diferentes em momentos diferentes. Quando ouvi a primeira vez, tinha terminado um namorico, e achei meio dura.
Mas agora, a música me falou sobre outras coisas. Sobre deixar acontecer e viver devagar. Saborear.
Sim, sim, eu também quero um amor que venha pra ficar, e acho lindo quem vive assim, "juntado". Mas por amor, por admiração, por tesão, por vontade de estar junto, vontade que venha com o tempo de experimentar o outro e a si mesma, naquela história. Sei lá, achei que muitas vezes é o excesso de expectativas que embola o meio de campo (e falo por experiencia própria, é claro).
Menção especial à metáfora da gaiola pro sabiá, hein?
4 Comments:
Kellen, mocinha
veja isso
Eu escrevi um mail mó bonito para você, em resposta ao seu comentário no Tuta, mas ele votou, porque eu não achei seu mail ( básico, sou péssima e iniciante em BLOGS hahaha )
Mas, vai guardando aí: eu agradeço muito o seu comentário e me interessei muito pelas coisa que você falou nele.
Abração
Ca
Então
ADOREI!!! É mesmo fantástico como as mesmas músicas podem ter significados tão diferentes em alguns momentos.
Beijo
Essa tal da expectativa é um problema gravíssimo! Como eu queria aprender a controlá-la, ia fazer tão bem..... bjs
Pra ser bem sincera, essa música que eu não conheço caiu feito uma luva, atômica no mínimo, no meu piriri atual.
Sobre as expectativas, espero todas, até as que não espero. E talvez tenha percebido o mau-jeito do jeito que ele é.
Se me permites, e se eu consegur, colocarei um link no meu brog para esta musiquinha.
Legal me encontrar na sua casa...
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