8.7.06

Distante


Eu ando tão resistente que resisto a escrever no blog. Não sei bem resistente a quê. Ou até sei, mas sinto uma preguiça...
A vida está assim meio suspensa, a espera pela defesa, a espera por um emprego. E um não saber o que fazer nesse ínterim. Ouvir música, ver shows, de repente. Já garanti meu ingresso para o show do Renato Bráz, lançamento do CD novo.
Tava relendo umas coisas da dissertação e achei legal pra caramba. Mas é só questão de ler de novo, num outro dia, e achar uma merda. A pessoa oscila, fazer o quê?
Os dias têm sido assim, bem mais ou menos. Suspensos. Aí acordo tarde e penso que minha analista estava errada, e eu preciso de análise sim, e preciso todo dia. Mas depois reconheço que tenho sim a bagagem para sobrevivência na selva, óquei, ela tem razão. Parece que o componente a ser acionado na bagagem é a paciência, comigo mesma, é claro. Vejamos como manejo isso.
Falei para a grande amiga, agora pouco, que é uma fase, é difícil, mas passar por essas coisas constitui o que somos. Então me surpreende essa capacidade de sempre encontrar coisas bacanas para dizer para as pessoas, e me surpreende ainda mais o fato de acreditar mesmo nelas. Só falta entender porque a distância entre acreditar e internalizar é tão grande. Vou ali tentar percorrê-la.