23.2.06

Escolha

Então é assim: nas relações afetivas, em quaisquer que sejam, as pessoas, tomadas pela emoção, dizem ou fazem coisas sem pensar. Há que se considerar uma folga, um espaço de flexibilidade, porque, afinal, quem nunca “perdeu a cabeça”?
Mas sempre há, também, um momento em que podemos escolher entre machucar o outro de uma forma cruel, ou não. Lembro daquela passagem do filme “Closer”, em que Alice dizia para Dan que sempre tem aquele momento em que você escolhe se vai ou não, em que escolhe se entregar. O mesmo vale para os desentendimentos: há um momento em que você pode escolher não dizer. Não ofender, não botar o dedo na ferida. Você pode escolher não usar artifícios que não são os mais nobres, para “se defender” do outro. Eu custo a entender amores que são tão inconseqüentes, e desejo profundamente, sempre escolher não machucar. Pode ser que eu não consiga, mas vou perseguir isso, insistentemente.

1 Comments:

Blogger Camila Rodrigues said...

Querida, eis o grande exercício de aprendizagem na vida... é difícil, não ocorre de uma hora para outra: Devagar e sempre!
Boa sorte
CA

10:36 AM, fevereiro 25, 2006  

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