4.3.06

Estranha

Ando estranha, bem estranha. Pensei várias coisas para escrever aqui, mas dispersei, coloquei umas músicas, e aí o que eu ia escrever perdeu o sentido. A cama está desarrumada há dias, deveria trocar os lençóis. Deveria sujar lençóis, talvez.
Lembra aquilo de não querer? Não passa. Não quero, obrigada.
Não sei. Tem a tese. Mas com ela tudo bem, ao menos é o que parece. É o que eu quero fazer, e estou fazendo. Preciso ter coragem para ser avaliada. E coragem é uma coisa que eu sempre tive. Resta encontrá-la, perdida por aqui. Estaria em baixo da cama?
Faz um tempinho, comecei com essa história de olhar para as coisas de fora; quase uma arrogância, distante. Até gostava, no começo: não me atinge. Mas a questão é que eu preciso ser atingida. Preciso sentir, quero querer, sentir o gosto. Assim, sem querer, é muito estranho.

1 Comments:

Blogger Camila Rodrigues said...

Kellen querida,
é impressionante como a gente, querendo se defender, acaba de atacando, não?
Mas, olha, sempre é tempo de reagir! É preciso, sim, achar a coragem escondida e, quando precisar mesmo, vai achar!
Boa sorte...acredito em vc.
Beijos
Ca

3:40 PM, março 04, 2006  

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